Outra forma, mais prática (e também mais cara), de fazer um sistema multiusuário é criar um sistema independente. Nesse caso, é necessário trocar vários componentes de sua rede, a começar pelo conjunto do alimentador e LNB. Você precisa de um alimentador duplo e dois LNBs para poder captar sinais com polarização diferente (horizontal ou vertical) simultaneamente. Em seguida, conecte divisores de sinais e chaves coaxiais que permitem escolher entre os sinais dos dois LNBs. Por fim, a parte mais cara: como foram criados vários pontos de recepção independentes, você vai precisar de vários receptores, um para cada televisor a ser conectado à parabólica. A grande vantagem desse sistema é que os aparelhos de TV ficam completamente independentes quanto à escolha dos canais, uma vez que cada um vai ter o seu sintonizador. Se quiser ainda sintonizar canais codificados, vai precisar dos IRDs correspondentes.
Caso você opte por não colocar um alimentador duplo com dois LNBs, ainda assim é possível fazer um sistema mestre/escravo. Nesse caso, também há um receptor em cada TV, mas eles sintonizam sempre canais de mesma polarização.
Independente da alternativa escolhida, o essencial é fazer uma avaliação detalhada dos custos dos equipamentos e do benefício desejado. Se o objetivo for criar um sistema independente com muitas terminações - para muitos usuários - vale avaliar também a possibilidade de se fazer um sistema coletivo de recepção. Ele envolve o uso de um rack combinador com receptores independentes para cada transponder, antenas maiores, modulador, amplificador, divisores e alimentador duplo. Nesse caso, o sistema funciona como uma antena coletiva, entrando normalmente pelo VHF ou UHF das TVs (como as antenas comuns entram), e permite a captação dos canais locais (pelo menos aqueles com qualidade compatível aos canais via satélite). Sim vale lembra que também já existe hoje em dia no mercado um LNB chamado multiponto que faz o mesmo processo de divisão de sinais para vários televisores com receptores individuais.
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