As antenas parabólicas se diferenciam por três fatores: diâmetro da antena, material de confecção e tipo de estrutura. Comercialmente disponíveis - que podem ser encontrados em grande quantidade por preços razoáveis -, há antenas de diâmetros que variam de 1,7 a 5m. São as chamadas antenas comuns. Dessas, as mais utilizadas são as de 2,10 a 2,85m para instalações domésticas e as de 4,15m para sistemas coletivos.
O material mais comum utilizado para a confecção dessas antenas são as telas de alumínio expandido. Baratas, eficientes e relativamente resistentes, essas antenas podem ser produzidas em larga escala e facilmente comercializadas. Não apresentam, entretanto, o rendimento das antenas profissionais, geralmente confeccionadas em chapas inteiriças. Uma antena desse tipo chega a custar dez vezes mais que uma comum do mesmo diâmetro, mais é muito mais robusta e precisa.
Como o princípio básico do funcionamento de uma parabólica é a reflexão das ondas eletromagnéticas emitidas pelo satélite para um pequeno foco determinado e conhecido - onde se instala o conjunto alimentador/LNB -, quanto mais precisa for a confecção da antena, melhor será a sua reflexão.
As antenas de chapa são prensadas em fôrma ou tornos de repuxo, enquanto as de tela são confeccionadas em setores para facilitar a instalação e o transporte, o que, entretanto, diminui a precisão. Nada que prejudique uma recepção doméstica, mas inviável para uso profissional. Há, também, diferenças na estrutura, que precisa, além de comportar o peso da parábola e dos alimentador/LNB, garantir o funcionamento do equipamento sob condições adversas. Em geral o que muda é a robustez do conjunto e o acabamento de proteção contra desgaste - galvanização, pintura, revestimento etc.
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