Como já foi dito na resposta anterior, dBW, dBi e dBm são variantes do dB. A diferença é que estes conceitos utilizam uma referência especificada para P1. O dBW, por exemplo, é a relação onde P1 é igual a 1 W. Assim, quando um amplificador de potência tem saída de 100 W, pode-se simplesmente dizer que ele tem saída de 20 dBW. A potência em dBW pode ser entendida desta forma: "20 dBW quer dizer que a potência é 20 dB superior à potência de 1 W".
O dBm utiliza como referência para P1 o valor de 1 mW e não de 1 W, como é o caso do dBW. Assim, qualquer potência em dB em relação a 1 mW é expressa em dBm. Por exemplo: a potência na saída de um oscilador de microondas é de 10 mW, ou seja, é de 10 dBm.
Já o dBi caracteriza o ganho de uma antena em dB utilizando como referência o radiador isotrópico, uma espécie de antena ideal, com 100% de eficiência, impossível de ser conseguida no mundo real. Neste radiador teórico, a potência aplicada é irradiada com densidade constante em todas as direções. Utilizando o dBi para classificar as antenas, sabe-se o quanto ela se aproxima desta "antena perfeita".
Da mesma forma, a EIRP dos satélites, ou Efective Isotropic Radiated Power - Potência Isotrópica Efetiva Radiada -, é apresentada em dBW e caracteriza a intensidade de sinal proporcionado pelo satélite ao chegar ao solo.
Neste mês, as perguntas foram respondidas pelo engenheiro Carlos Guerra de Almeida Gomes,diretor industrial da Zirok/Videosat.
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