Como proteger a antena? O ideal é procurar um lugar não muito elevado, mas de onde se possa enxergar o satélite e que esteja dentro do cone de proteção de um pára-raios Franklin. É recomendável que este seja equipado com agulhas dissipadoras de eletricidade estática (como as colocadas perto das pontas de asas dos aviões para a mesma finalidade). Essas agulhas reduzem a diferença de tensão entre a terra e as nuvens de que se originam os raios, diminuindo o risco de ruptura
Independentemente do sistema de pará-raios existente no prédio, é recomendável ligar toda a estrutura da antena parabólica - através de um cabo grosso e possivelmente reto - a três barras aterradas, convenientemente localizadas e interligadas.
Para proteger melhor o LNB, pode-se formar, na saída dele, com o cabo coaxial e o cabo do polarotor juntados, um reator de quatro espiras com diâmetro de 20 cm, devidamente espaçadas para não pular faísca entre elas. O reator oferece resistência elevada à frente aguda da descarga, que, pela lei de menor esforço, procura alcançar a terra através da menor resistência possível, sem passar pelo LNB.
Nenhuma dessas medidas, entretanto, garante 100% de proteção, uma vez que os raios não obedecem a qualquer tentativa de padronização. Instalações profissionais costumam ser dimensionadas para oferecer proteção em 99% das descargas. Desligando o receptor de satélite do cabo coaxial, da rede e do televisor durante tempestades, ele fica praticamente 100% protegido.
Mais informações e valores numéricos sobre proteção contra descargas e pulsos eletromagnéticos se encontram no Capítulo 19, item 19.1, do Handbook do Radioamador, lançado pela Edusp - Editora da Universidade de São Paulo.
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